A vitamina D é uma das mais conhecidas pelas pessoas e uma das mais faladas e recomendadas pelos cientistas. Apesar de ser chamada de vitamina, ela tem inúmeras funções no organismo que transcendem as questões nutricionais e estruturais.
Preparamos um conteúdo completo para você entender tudo sobre a vitamina D para que serve, o que é, o que acontece se há falta de vitamina D no organismo e seus benefícios!
O que é a Vitamina D?
O que poucas pessoas sabem, é que a “vitamina D” é mais que uma vitamina. Hoje, ela é considerada um hormônio que atua na saúde óssea, crescimento, imunidade, musculatura, metabolismo e em vários órgãos e sistemas, como o cardiovascular e o sistema nervoso central.
O nosso próprio corpo tem os precursores responsáveis por produzir vitamina D. Dessa maneira, com a exposição solar, a pele faz a transformação da pró-vitamina D3 em pré-vitamina D3 e posteriormente em Vitamina D3. A vitamina D3 também pode ser obtida na dieta e através de suplementos.
Na sequência essa molécula sofre sua primeira ativação no fígado (hidroxilação) e se transforma em 25 OH D3, que é a vitamina dosada no sangue, pois é a mais abundante. A 25OHD3 é metabolizada no rim, gerando o calcitriol, molécula ativa dela.
Vitamina D2
A vitamina D2 é produzida por plantas e cogumelos, expostos aos raios UV do sol, e ingeridos na dieta. Se unem ao metabolismo da D3 no fígado.
Vitamina D3
É a forma mais comum e é produzida constantemente pelo nosso organismo. Ela também pode ser adquirida na dieta, no consumo de alimentos de origem animal, como peixes e gema de ovo, se unindo ao metabolismo da D3 produzida no corpo na etapa do fígado.
Para que a vitamina D serve?
A vitamina D sempre teve como função principal sua atuação no sistema osteomuscular, pois age diretamente nas concentrações de cálcio e fósforo no organismo.
A falta dessa vitamina em um organismo diminui as taxas de cálcio, o que prejudica a ossificação e o crescimento em crianças, além da remodelação óssea em adultos, o que pode acabar evoluindo para osteopenia e osteoporose. Nas crianças, o raquitismo é o quadro mais grave.
Além das alterações ósseas, há comprometimento da força e contratilidade muscular, gerando fraqueza muscular e, em situações extremas, comprometimento muscular global com sarcopenia.
A vitamina D, e tudo o que está relacionado a ela, hoje, está envolvida em muitos processos que acontecem no corpo humano. Confira alguns:
- Metabolismo do colágeno;
- Regulação do magnésio;
- Liberação de insulina pelo pâncreas e da prolactina pela hipófise;
- Associação com doenças autoimunes (diabetes melito tipo 1, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide);
- Associação com alguns tumores (carcinoma de mama, melanoma, alguns tipos de leucemias, carcinoma de próstata e de intestino);
- Associação com hipertensão arterial sistêmica e obesidade.
Principais fontes de vitamina D
Nosso organismo já produz os precursores de vitamina D, mas necessita da exposição solar para transformar em vitamina ativa. Tomar sol constantemente, por pelo menos 10 minutos ao dia, é essencial. Também é possível obtê-la em alguns alimentos que veremos a seguir.
Alimentos com vitamina D
Os principais alimentos que contêm a vitamina são: peixes oleosos, gema de ovo e cogumelos.
Qual a quantidade necessária de vitamina D?
A alimentação balanceada e a exposição solar são suficientes para a manutenção dos níveis normais de vitamina D no organismo.
Há casos em que a suplementação artificial é necessária, assim, a dose varia com a idade e peso, girando em torno de 600 a 2000 UI por dia.
Como medir o nível de vitamina?
É possível medir através de um exame de sangue as dosagens de 25 OH D3, que é a vitamina D, após a passagem pelo fígado. Essa dosagem condiz com a vitamina produzida pelo corpo e a ingerida na alimentação ou suplementação.
São considerados níveis normais:
- População saudável abaixo de 60 anos: Superior a 20 ng/mL;
- População acima de 60 anos e grupos de risco: 30 a 60 ng/mL.
São considerados grupos de risco para hipovitaminose D: Gestantes e lactantes, pacientes com restrição à exposição solar, indivíduos com osteomalácia, raquitismo, osteoporose, hiperparatireoidismo, pacientes acometidos por fraturas ou quedas recorrentes, com doenças autoimunes, doença renal crônica, síndromes de má absorção (como após cirurgia bariátrica e doença inflamatória intestinal) e sob uso de medicamentos que possam interferir com a formação e degradação da vitamina D (como terapia antirretroviral, glicocorticóides e anticonvulsivantes).
Excesso e deficiência de vitamina D: o que causam?
O excesso de vitamina pode acontecer quando há uso de altas dosagens de suplementação, prescritas ou por equívoco de manipulação de medicamentos contendo vitamina D. Dosagens laboratoriais acima de 100 ng/mL apresentam risco de toxicidade e hipercalcemia.
Quais os benefícios da vitamina D?
Como vimos, essa vitamina é um dos elementos mais importantes para mantermos a saúde do nosso organismo. Para finalizar nosso conteúdo, veja os principais benefícios dela:
- Fortalecimento do osso;
- Fortalecimento dos músculos;
- Prevenção da diabetes em quem não tem a doença;
- Proteção cerebral;
- Melhor controle da diabetes em diabéticos;
- Melhor controle de doenças pulmonares crônicas;
- Fortalecimento dos dentes;
- Ajuda na perda de peso (especialmente a gordura abdominal, mais associada a problemas cardiovasculares);
- Redução de quedas em idosos (melhora o equilíbrio);
- Diminuição do risco de fraturas (pois reduz as quedas e fortalece os ossos);
- Modulador do sistema imune;
- Diminui dos riscos do aparecimento de doenças de pele;
- Previne Câncer (participa no controle de morte das células, ajudando a diminuir a formação de células deficientes, que provocam o aparecimento de câncer).
Esse foi nosso guia completo sobre a vitamina D. Para mais conteúdos como este, acesse Ironlovers, o seu portal de estilo de vida fitness pensado no seu bem-estar. Não perca tempo para começar a ter uma vida mais saudável!